Fotografia de: Pedro Agostinho Cruz |
Nos braços de pedra conto
Cinco para achar o ponto
Que nos mostra o nosso erro.
Preferir o capital
A um ciclo natural,
Já nos trouxe a mão-de-ferro.
É visível, já se cheira,
O ruir de uma trincheira
De arquitecto não humano.
Que agora com varetas
E um par de maquinetas
Disfarçamos ano-a-ano.
Dizem que é o momento
De impedirmos o tormento
E pensar como na fonte.
Quanto a nós, simples vilões,
Relembremos os patrões:
A areia quer uma ponte!
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