terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

A Direita dos Triângulos Amorosos

imagem adaptada (cortada e desfocado o rótulo) do jornal tornado (https://www.jornaltornado.pt/queima-das-fitas-coimbra-urgente-repensar/)
imagem adaptada (cortada e desfocado o rótulo) do Jornal Tornado
 (https://www.jornaltornado.pt/queima-das-fitas-coimbra-urgente-repensar/)


A fonte dos amores foi a escola de muitos dos nomes que conduziram o país que temos. Foi-a tão intensamente, que agora brotam fontes de amor nos corações fofinhos dos democratas-do-dia. Da esquerda à direita, vamos assistindo a encontros e desencontros, a traições de esquina, a mentiras da avozinha. Isto está uma cantiga de um trovador bêbado e apaixonado.

Mais à direita temos o amor platónico da saudade, com uma mesa dos três pés do tempo dos avós de muitos que agora votam. Não bastasse esse menage, evidentemente digno e respeitável, temos agora um quarto apaixonado que não aceita o não social democrata, e canta ao Mondego os amores que se lhe brotam do peito pela nação e pelos “portugueses de bem”. Há ainda um quinto, mais bem trajado, contemporâneo e neo-qualquer-coisa, que apesar de não cantar ao luar os seus amores, tem como pretendente, o amor do anterior. Fonte dos amores, que fizeste os Homens de um país, fazes agora do país uma cama. Há que contemplar no orçamento a equipa de higiene, porque mais um pouco e cheira muito mal, a podre – basta ver que uma das pernas da mesa tríplice original já caiu, só que ainda não sabe.

Com a evolução, vamos ter, certamente, serenatas a três e de quatro.