Fotografia de Pedro Agostinho Cruz |
Ainda o nada era tudo,
Sonhado surgiu no mundo,
O vulto de um pescador.
P'ra se cumprir com justiça,
Homem de força maciça,
Nos deu terra, o criador.
Pés no firme, mente ao ceú,
“Belo ser, o mar é teu,
“Belo ser, o mar é teu,
P´ra te cumprires e pescar.”
Nós de corda, tua gente,
Eles são tu e tu és mente,
Sopro, corpo a navegar...
Com a proa ao saber
E o sopro d'O uno ser:
E o sopro d'O uno ser:
Içadas com sede de ar.
Velas tensas com o vento,
Velas tensa ao relento,
Morreu só para te amar.
Arde o coração de um filho,
Outrora sem ver, perdido,
Outrora sem ver, perdido,
Constrói mundos com amor.
Perfeito já é o brilho,
Luz do homem renascido,
Forte, belo e sabedor.
REFRÃO
Tu és cais da liberdade,
Tens talento sem vaidade,
Tens talento sem vaidade,
Rosa saída da cruz.
Como Pedro pescas gente,
Cova de um mar reluzente,
Gala de um rio que seduz.
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