Fotografia de Pedro Agostinho Cruz |
Sem ponte para passar
Resta-lhe secar o mar,
Aliviando o Burguês
Atracado por instante
Esquecendo que o restante
Não é menos português.
A sul o mar molha a terra
E a burrice não aferra.
Vê-se o povo encurralado
P’la verdade e a promessa.
Não decide o que interessa
E vão mais quatro, sentado.
Proteções de aparências
Acompanham as tendências
De valorar ilusões.
A sul não é como antes,
Temos praias com implantes,
Piadas como patrões.
Sem comentários:
Enviar um comentário