sábado, 2 de fevereiro de 2019

Braço-de-Pedra (2)

Fotografia de Pedro Agostinho Cruz

Sem ponte para passar
Resta-lhe secar o mar,
Aliviando o Burguês
Atracado por instante
Esquecendo que o restante
Não é menos português.

A sul o mar molha a terra
E a burrice não aferra.
Vê-se o povo encurralado
P’la verdade e a promessa.
Não decide o que interessa
E vão mais quatro, sentado.

Proteções de aparências
Acompanham as tendências
De valorar ilusões.
A sul não é como antes,
Temos praias com implantes,
Piadas como patrões.

Sem comentários:

Enviar um comentário