Que não é meu, é de alguém transparente,
Inexistente, é de ninguéns em clã.
Sou ter para ter nada sem ser gente.
Um tudo mascarado de miséria,
Faz a gente correr pela fartura.
E nas pausas da labuta etérea
Engodos batizados de cultura.
Nos nadas de hoje o tudo habita,
História, arte, cultura e franqueza.
Respeito vai e volta como fita
Da forte e antiga alma portuguesa.
Em pleno papado da solidão
É pecado ser-se tradicional.
Pequemos juntos sem querer perdão,
Devolvamos ao Fado, Portugal.
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