Fotografia: Pedro Agostinho Cruz |
Corre tinta no jornal,
Bitaites no social.
Corre o tempo incessante.
Dissolvem-se relações,
as dunas e ilusões.
Corre a calma ofegante.
Sento-me como se fosse
Sedado pelo sal doce.
Com a caneta na mão
Ajo como quem condeno
Com um movimento obsceno
Ante um espelho com condão.
A Cova que teve um poço
Pode agora ver-lhe o osso
E pensar sobre o limite:
O correr da Natureza
Que agiu como uma presa
Até sentir apetite.
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