Não acredito nos infernos,
Porque sei que eles existem.
Não nos outros mas internos.
Vêm sempre que Eu decreto
O meu agir incorrecto,
E na sentença me assistem.
Os céus vejo-os nos contos
Como belas recompensas.
São vitórias nos confrontos
Com lugar na consciência
Nos quais a sobrevivência
Se despediu das ofensas.
Corre fita, vai mostrando
O personagem que sou.
Enquanto vejo, rezando.
Pois no final da cassete
O frame que se repete
É onde a história acabou.
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