Digo ser o que não sou
Julgo até saber amar
Juro fazer o que passou.
Eu, de costas ao altar,
Finjo saber que és mentira.
Finjo chutar teu olhar
Finjo jurar ser-te ira.
Eu, de costas ao altar,
Diante da multidão.
Sou um fedelho a ralhar,
Com um brinquedo na mão.
As costas não mas queres dar,
Nem que mereça estar só.
Mas eu que nada sei dar
No pescoço dei um nó.
Julgo saber o que quero,
Mas nem saber sei se sei.
É hora do meu desespero
Só sei Pai, que te amei.
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