O poder da terra e céu
Ou de todo o amanhã,
Também não é do destino,
Culpa de eu ser libertino,
Nem da estrela da manhã.
Criados como manada,
Guiados pela varada
De pastores de carne e vícios,
Constantemente à mercê:
Para, em troca de não sei quê,
Nos salvarem de artifícios.
Mas se olhar para o eterno,
Sem ter medo do inferno
De um dom eu sou herdeiro.
Liberdade, um dever
Para quem quer merecer
Ser humano verdadeiro.
Provado o fruto real,
Que conhece o bem e o mal,
Resta-nos duas opções:
Mentir-nos mais que ao resto;
Ou sair de um jeito honesto
Do Éden das ilusões.
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